10/10/2016

Esparguete integral com tomate assado e pesto de rúcula


Na passada quinta-feira (dia 6), como vos havia dito no post anterior, fui falar sobre o que é isto de se ter um blogue. De como tudo surgiu, das minhas inspirações e ambições, da forma de trabalho.

Foram duas horas muito bem passadas. Percebi que havia uma plateia atenta, à espera que desvendássemos a poção mágica que nos faz aumentar o número de visitas, de seguidores, de marcas que nos contactam, que torna o blogue efectivamente uma fonte de rendimento.

O Sweet Bigas nasceu para ser exactamente aquilo que é: um blogue de culinária. Desde o primeiro dia que eu sabia o que queria e por onde devia ir. Quis criar, à partida, um espaço bonito, apelativo e que se diferenciasse de alguma forma dos mais de 300 blogues de culinária que existem em Portugal. A Bigas foi esse elemento diferenciador, mas as fotografias, a escrita e o food styling também foram decisivos.

Outra coisa que me parece crucial - e eu disse-o - é a primeira impressão. Nem sempre o leitor nos dá uma segunda oportunidade. Se vem cá uma vez e não gosta, pode não voltar. O mercado é competitivo (se é!) e ter um blogue dá muito, muito trabalho. Manter o leitor interessado dá ainda mais.

Sou eu faço tudo o que aqui se vê. Pesquiso, idealizo as receitas, cozinho-as, fotografo o processo, fotografo o produto final, edito as imagens, fotografo com o telemóvel para o Instagram, escrevo os textos, insiro na plataforma, alinho, edito de novo, reescrevo. Só não fiz o web design, mas escolhi muito bem quem o fizesse.
Ainda assim, o blogue, qualquer blogue comum, antes de ser minimamente conhecido, passa por um período de travessia no deserto. É aquela fase em que ninguém sabe que existimos, em que as visitas não se manifestam, mas nós temos que alimentar a página regularmente. Essa fase é dura e inglória. Parece que trabalhamos (muito) para nada.
Nessa altura, boa parte das pessoas acabam por desistir do projecto. Talvez porque nunca acreditaram verdadeiramente nele. Não desistam.

Eu gosto mesmo muito de cozinhar e de fotografar e, muito embora o blogue me dê genuíno gozo, vejo isto acima de tudo como um trabalho. 
E, depois, o carinho que tenho por esta página é imensurável. Quando o Nuno, o moderador, nos perguntou como é que estaríamos daqui a dois anos, eu e a Sara partilhámos os nossos sonhos. Um deles passa por ser food stylist do Jamie Oliver. Pode ser por apenas uma semana ou duas - e eu gosto de acreditar que por mais difícil que seja, é possível.
O outro, que já não é um sonho, é uma realidade, foi ter conseguido eternizar a minha cadela Bigas. Criar um espaço que será sempre único porque ela existe foi a minha maior conquista.



Ultimamente não tenho tido especial vontade de comer carne e este esparguete já andava na minha cabeça há imenso tempo. É, tal como o imaginei, ridiculamente rápido e delicioso. O pesto rejubila a massa e o estômago aplaude.




INGREDIENTES
[2 pessoas]

250 g de tomate-cereja
1 bola de mozzarella fresca magra
1 fio de azeite
Flor de sal e pimenta preta q.b.
Orégãos secos q.b.
150 g de esparguete integral

Para o pesto de rúcula e pinhões
2 mãos cheias de rúcula selvagem
5-6 colheres de sopa de azeite
1 dente de alho (pequeno e sem gérmen)
3 colheres de sopa de parmesão ralado
1 colher de sopa de pinhões
Sal e pimenta preta q.b.

PREPARAÇÃO
  1. Pré-aquecemos o forno a 200º C. 
  2. Colocamos os tomates numa assadeira. Acrescentamos os pedaços de mozzarella (desfeitos com as mãos), o azeite e temperamos com flor de sal, pimenta e orégãos a gosto. Levamos ao forno por 10 minutos. 
  3. Entretanto, numa panela com água fervente temperada com sal, cozemos o esparguete seguindo as instruções da embalagem.
  4. Num processador de alimentos (ou copo de varinha mágica) juntamos a rúcula, o azeite, o alho, o parmesão, os pinhões, o sal e a pimenta e trituramos até obtermos uma mistura homogénea (se ficar demasiado pastosa, acrescentamos mais azeite). 
  5. Assim que o esparguete estiver al dente, colocamo-lo numa taça de servir e adicionamos uma colher de sopa (generosa) do pesto. Envolvemos bem. Juntamos o tomate assado, a mozzarella em pedaços e polvilhamos com mais parmesão ralado e pinhões. Servimos com a certeza de um bom momento pela frente.
Dica: os pinhões podem ser substituídos por amêndoa sem pele.



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6 comentários

  1. Quero saber algumas das respostas :)

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  2. Olá! Escrevo só para dar um beijinho e dizer que sou visita regular (apesar de não me manifestar!). Adoro o blog e já fiz várias receitas..com sucesso! Este esparguete será uma próxima seguramente...beijinho e continuação de bom trabalho. Maria

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    1. Olá, Maria
      Muito obrigada por palavras tão generosas. É muito bom sabermos que inspiramos alguém — só assim faz sentido! :)
      Um grande beijinho

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  3. Ola boa tarde, obrigada por ter aceite o meu pedido, o da opção de seguir o blog por email. Agora já não perco uma novidade deste blog.

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    1. Cláudia, é verdade, já pode seguir por e-mail. E em breve vamos ter novidades para não perder mesmo nenhuma pitada. Literalmente. :)
      Um beijinho

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