2015 foi um ano profícuo no que respeita a manuais de culinária.
Gosto de ver que há um cuidado cada vez maior com a fotografia (para mim, factor decisivo na escolha), com o styling e com comida propriamente dita: propostas saudáveis, fáceis de executar e com ingredientes a que temos acesso. Três regras basilares, que me preocupam bem mais do que o autor – embora isso também diga tudo sobre quem escreve.
De que me serve ter em mãos um livro de um chef com três estrelas Michelin se não consigo fazer a maioria daquelas receitas? Ou será útil um livro esteticamente muito apelativo se os ingredientes usados nada têm que ver com o meu estilo de alimentação? (por norma, o excesso de gorduras e açúcares também é factor eliminatório). Vou usá-lo?
A tendência, no meu caso, tem sido comprar o que chega cá e não ir à procura web fora, onde a diversidade é também sinónimo de qualidade. É uma pena que assim seja – e prometo mudar de hábitos já em 2016.
Everyday Superfood, de Jamie Oliver
É o novo menino dos meus olhos e já experimentei duas ou três receitas (muitas outras estão já assinaladas). O autor dispensa apresentações e nós por cá apreciamos muito toda a comida que grite saudável sem ser chata e, ainda por cima, nos faça felizes.
Cookbook, de Matt Preston
Cozinha muito fácil e rápida para todos os dias (e também para os de festa). Há uma introdução muito inspiradora (que conta a história do avô de Matt, passando por várias regras de etiqueta) e as fotografias são bonitas e gulosas. Recomendo muito.
Eating well made easy, de Lorraine Pascale
Tenho dois livros dela e acho-a encantadora. As páginas deste livro preenchem-se com sugestões práticas e notas criativas aliadas a fotografias simples. Também descobri recentemente que a Lorraine tem um programa de TV que passa no cabo.
E estes são outros três, também publicados em 2015, que não tenho mas gostaria MUITO:
The Nordic Cookbook, de Magnus Nilsson
É enorme e pesado. É uma espécie de bíblia que traz mais de 700 receitas, resultado de uma viagem extensiva de Magnus Nilsson por todo o Norte da Europa.
Entre as páginas há comida (carne, peixe, pão e sobremesas), histórias de vida e paisagens de cortar o fôlego, captadas também pelo próprio.
Pequeno senão: talvez não seja a tarefa mais fácil do mundo cozinhar com os mesmos ingredientes (será até impossível encontrar alguns deles por cá). Mas eu continuo a querê-lo muito até porque, como disse, não é apenas e só mais um livro de cozinha.
Gjelina, de Travis Lett
Gjelina é um dos mais badalados restaurantes de Los Angeles, muito elogiado pela crítica e frequentado por estrelas. A cozinha está sobre a batuta do chef Travis Lett, que desvenda neste livro 125 receitas (desde tostas a saladas, massas, peixe e carne, sem esquecer as sobremesas).
As fotografias (de Michael Graydon) e o food styling (a cargo de Nikole Herriot) são a cereja no topo do bolo.
Seven Spoons, de Tara O'Brady
Tara vive no Canadá e alimenta, há mais de dez anos, o Seven Spoons , um dos blogues mais conhecidos no universo da culinária.
Para mim, condensa tudo aquilo que me faz voltar: boa escrita, imagens bonitas e, claro, receitas que apetece devorar através do ecrã.
E por aí, há preferidos?
Feliz 2016
Tara vive no Canadá e alimenta, há mais de dez anos, o Seven Spoons , um dos blogues mais conhecidos no universo da culinária.
Para mim, condensa tudo aquilo que me faz voltar: boa escrita, imagens bonitas e, claro, receitas que apetece devorar através do ecrã.
E por aí, há preferidos?
Feliz 2016
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